Visita do 1.º ciclo ao Museu da Resistência
No dia 14 de Novembro fomos ao Museu.
Fomos na carrinha da escola até lá onde nos esperava a Mara que nos deu o bilhete.
Depois o Moisés falou-nos da história de Timor-Leste. Aprendemos coisas sobre a chegada dos portugueses e dos indonésios. Vimos fotografias da guerra e dos partidos políticos. Vimos pistolas, telefones e roupas dos guerrilheiros e o esconderijo do Konis Santana.
No fim vimos o filme de Max Sthal sobre o massacre no cemitério de Santa Cruz no dia 12 de Novembro de 1991 e também outro filme do navio Lusitânia Express.
O Moisés deu-nos um jornal sobre a exposição do museu. Gostámos da visita. É importante visitar o museu para aprender coisas sobre a história de Timor-Leste.
1º B
Todas as descobertas motivam qualquer um e as primeiras ainda concedem um significado maior a quem delas desfruta! E assim foi, especialmente, para as turmas do 1º ano... tinha chegado o momento da primeira visita de estudo!
O tema não era novo, uma vez que o passado, ainda recente, da jovem nação de Timor-Leste, faz parte das vivências familiares da maioria dos nossos alunos. Desta forma, primeiramente na aula, os meninos do 1º B partilharam os seus ténues saberes sobre a história deste país.
Frisaram aspetos sobre a invasão indonésia, a vida na montanha de alguns refugiados e guerrilheiros, pronunciaram os nomes de Xanana Gusmão, Matan Ruak, Avô Xavier e Sebastião Gomes, assim como o massacre do Cemitério de Santa Cruz.
Posteriormente, alargaram as suas visões ao visitarem o Arquivo e Museu da Resistência Timorense.
Quem já conhecesse este espaço, e acompanhasse o grupo, ficaria decerto com uma outra visão das mesmas paredes do museu: os pormenores que, por vezes, só os olhos das crianças alcançam.
No turbilhão de informação que nos bafeja neste museu, as crianças vibraram com o lado heróico e fantástico patente em cada foto, em cada cenário, em cada objeto, em cada filme, também pela forma adequada e pertinente com que a visita foi guiada!
Ângela Sousa